sábado, 26 de maio de 2012

Diante da manipulação em massa, posso construir meu próprio eu?

       A influência da mídia em me direcionar qual modelo seguir anda me deixando louca, propagandas, novelas, filmes e até desenhos me dão várias opções de como devo ser, de como devo agir, mas fico a me perguntar: será que preciso agradar a todos?
       Quando crianças, nossos pais são modelos de nossas vidas, o modo como se vestem, nos tratam e até mesmo em suas profissões. Com o passar dos anos buscamos outras referências para seguir, algum modelo ou estilo que possa nos fazer melhores, pessoas que de alguma forma chamam nossa atenção, que é transmitido pelos meio de comunicação, como "bons exemplos" são atores e jogadores de futebol. Já quando somos adultos queremos voltar a ser jovens, mudando em estética e comportamento, querendo seguir os adolescentes atuais.
       Outros, entretanto, desejam reviver uma época em que tudo que os jovens queriam era gritar para o mundo, dizendo que a vida não é como nos mostram e que não devemos nos espelhar neles, e sim como queremos viver. E é nessa época em que escutar o rock me fazia parar e refletir se deveria continuar sendo engolida pela mídia, como a televisão um meio de comunicação em massa.
       No momento em que fiquei pensando nisso, passaram tempos, tanto tempo a querer me transformar e ser novamente a menininha da mamãe ou aquela cantora famosa, mas acredito que não preciso mais disso, tenho que ser apenas eu, dentro da realidade social e não dentro de uma ideologia abstrata.
       Hoje, talvez já com uma ideia pré-definida, após várias experiências vividas e com referências familiares, acredito no meu futuro eu e foi o modelo que escolhi para seguir, pois agradando a mim não preciso de outros modelos e sim de ter muita autoestima e coragem para viver nesse mundo de manipulações.


Cristiane de Oliveira

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